Turistas, banha e torresmos de rissol. Interculturalidade e práticas alimentares no Baixo Alentejo

Autores

  • Ana Piedade Instituto Politécnico de Beja, Lab-At/IPBeja e CRIA-Polo UNL/FCSH

DOI:

https://doi.org/10.37467/revhuman.v18.4870

Palavras-chave:

Alimentacion, Tradición, Pobreza, Turismo, Moda, Baixo Alentejo, (Re)invención

Resumo

El objetivo de esta comunicación es reflexionar sobre cómo las prácticas alimentarias de una región se transforman en un producto turístico y, más concretamente, cómo la mala alimentación del Baixo Alentejo, a menudo considerada como “no comida” aparece, a principios del siglo XXI, valorada en los restaurantes.
Consideraremos el caso de Serpa, localidad conocida por las prácticas alimentarias tradicionales que aún se mantienen y la oferta de calidad en los restaurantes y como zona de atracción de turistas, principalmente portugueses y españoles, que los fines de semana cruzan la frontera para probar la comida “típica” y tradicional de la región.

Referências

Barros, V., Carrageta, M., Graça, P., Queiroz, J., & Sarmento, M. (2013). Dieta Mediterrânica -Um património civilizacional partilhado. www.turismodeportugal.pt

Brito, J. (2004). Entrevista com Joaquim Pais de Brito, Estudos Históricos. 33. www.scrib.

Brito, J. (1996). Retrato dee Aldeia com Espelho. D.Quixote DOI: https://doi.org/10.4000/books.etnograficapress.2100

Bucho, D. (2010). Património, Animação e Turismo. 1ª ed. Instituto Politécnico de Portalegre.

Cabral, C. (2011). Património Cultural Imaterial. Convenção da UNESCO e seus Contextos. Edições 70.

Canesqui, A & Garcia, R. (Coords.) (2005) Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Editora Fiocruz. SciELO Books. http://books.scielo.org DOI: https://doi.org/10.7476/9788575413876

Carbone, F. (2011). Un Plato, un Pueblo. El Camino de los Sabores. Experience Economy, Creative Tourism, Co-creation. Algarve.

Cohen, E., & Avieli, N. (2004). Food in Tourism. Attraction and Impediment. Annals of Tourism Research, 31(4), 755-778. DOI: https://doi.org/10.1016/j.annals.2004.02.003

Costa, E. (2009). Mistura do dia: a gastronomia e a sua contribuição para o turismo. Revista Eletrônica de Tursimo Cultural, 57-74.

DaMatta, R.(1987). Sobre o simbolismo da comida no Brasil. Correio da Unesco, 15(7):21-23.

D´Encarnação, J. (2012). Cidade, Gastronomia e Património. Revista Memória em Rede, 2(7), 1-12.

Diário da República n.º 171/2000, Série I-B de 2000-07-26, Resolução do Conselho de Ministros 96/2000. https://data.dre.pt

Diário da República n.º 292/2001, Série I-B de 2001-12-19, Resolução do Conselho de Ministros n.o169/2001. https://data.dre.pt/

Flandrin, J.; Montanari, M. (1998). História da Alimentação. Estação Liberdade.

Hall, M., Sharples, L., & Smith, A. (2003). The experience of consumption or the consumption of experiences? Challenges and issues in food tourism. DOI: https://doi.org/10.1016/B978-0-7506-5503-3.50021-X

Halbwachs, M. (1925). Les Cadres Sociaux de Ia Mêmoire . Albin Michel.

Hjalager, A. M., & Richards, G. (2002). Tourism and Gastronomy. Routledge DOI: https://doi.org/10.4324/9780203218617

Goody, J. (1998). Cozinha, culinária e classes. Celta Editora.

Halbwachs, M. (1925), (1994). Les Cadres Sociaux de Ia Mêmoire . Albin Michel.

Kivela, J., & Crotts, J. C. (2006). Tourism and Gastronomy: Gastronomy‘s Influence on HowTourists Experience a Destination. Journal of Hospitality & Tourism Research, 30(3), 354-377. DOI: https://doi.org/10.1177/1096348006286797

Mak, H., Lumbers, M., & Eves, A. (2012). Globalisation and Food Consumption in Tourism. Annals of Tourism Research, 39(1), 171-196. DOI: https://doi.org/10.1016/j.annals.2011.05.010

Moletta, V. (1998). Turismo Cultural. SEBRAE/RS.

Moreira, R. (2006). Memória y Património Alimentario: La Importancia de Los Saberes Empíricos, Em VV.AA. Actas do III Congreso Internacional de la Red SIAL sob o tema Alimentación y Territórios. Baeza, (Jaén-Espanha).

Perez, X. (2009). Turismo Cultural. Uma visão antropológica . ACA y PASOS, RTPC. www.pasosonline.org

Piedade, A. (2017a). Esta açordinha até dá vida aos mortos!“- de comida da fome a comida de elite. Em Rabanaque, M.; Hernandorena, M.; Esteyan, A. (2017), (Coord.). Antropologies en transformació: sentits, compromisos i utopies – Congreso de Antropologia. Universitat de València

Piedade, A. (2017b). Migas de assobio e “alentejano gourmet –de comida da fome a comida de elite”. 2º Encontro do Grupo de Investigação Práticas e Políticas da Cultura do CRIA Desafios do ‘turístico’ na actualidade. 25 de Outubro de 2017.Lisboa: ISCTE

Piedade, A. (2018), Entre açordas e perdizes: práticas alimentares no Baixo Alentejo. Seminário Internacional Alimentação, Saúde e Ambiente- sustentabilidade e desafios. 10-12 de Outubro de 2018. Lisboa: FLUL

Quitério, J. (1997). Comer em português. CTT.

Ricolfe, J. et al (2008). Actitud hacia la gastronomía local de los turistas: dimensiones y segmentación de mercado. Pasos -Revista de Turismo y Património Cultural. 6(2 número especial), 189-198. www.pasosonline.org DOI: https://doi.org/10.25145/j.pasos.2008.06.015

Saramago, A., et. Al. (2000), Gastronomia e Vinhos do Alentejo. Ministério da Cultura: Direção Regional de Cultura do Alentejo.

Schluter, R. (2006 a). Gastronomia e Turismo. Aleph.

Schluter, R. (2006 b). Turismo y patrimonio gastronómico, Una perspectiva. Centro de Investigaciones y Estudios Turísticos.

Sharples, R., Mitchell, N., Macionis, N. & Cambourne, B. (2005). Food Tourism around the World

Sobral, J. M. (2007), “Nacionalismo, Culinária e Classe: a Cozinha Portuguesa da Obscuridade à consagração (séculos XIX-XX)”. Ruris, 2, Revista do Centro de Estudos Rurais e Urbanos, 13-52.

UNESCO (2003). Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial. www.apantropologia.org/

Valeri, R (1989), “Alimentação”, entrada en la Enciclopédia Enaudi, vol. 16, Imprensa Nacional Casa da Moeda: 191-209.

Downloads

Publicado

2023-03-03

Como Citar

Piedade, A. (2023). Turistas, banha e torresmos de rissol. Interculturalidade e práticas alimentares no Baixo Alentejo. HUMAN REVIEW. International Humanities Review / Revista Internacional De Humanidades, 18(2), 1–14. https://doi.org/10.37467/revhuman.v18.4870