O direito internacional contemporâneo e a OIT: trabalho decente com inclusão social
DOI:
https://doi.org/10.37467/revgestion.v3i2.1164Resumen
Novas tecnologias, com potencial ainda desconhecido, podem impactar muitos dos pilares mais sólidos em que as instituições são baseadas, do que insta considerar imprescindível que se evite a banalização da exclusão social e que se tenha como objetivo maior tornar a sociedade mais justa economicamente e mais igualitária socialmente. A temática da globalização socialmente inclusiva perpassa pela concepção contemporânea do Direito Internacional do Trabalho de promover o “Trabalho Decente” em vários países e mais especificamente nos 185 países membros da Organização Internacional do Trabalho, através do combate ao trabalho forçado, ao trabalho infantil e ao tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e comercial, à promoção da igualdade de oportunidades e tratamento de gênero e raça no trabalho. Assim, em sintonia com a cidadania e a inclusão com responsabilidade social, a presente pesquisa objetiva apresentar uma visão panorâmica das ações voltadas ao “decent work” e das condições de trabalho através de um quadro comparativo entre alguns países-membros da OIT. A promoção permanente das Normas Internacionais do Trabalho, do emprego, da melhoria das condições de trabalho e da ampliação da proteção social também é analisada no intuito de se demonstrar a situação em que o Direito Internacional do Trabalho se encontra diante desses e de outros desafios crescentes para reduzir os impactos dos avanços tecnológicos e da globalização sobre os trabalhadores.Citas
Aristóteles (1991). A política (Trad. Roberto Leal Ferreira). São Paulo: Martins Fontes.
Darcanchy, M. (Coord.) (2013). Direito, inclusão e responsabilidade social: estudos em homenagem a Carlos Aurélio Mota de Souza e Viviane Coêlho de Séllos Knoerr. São Paulo: LTr.
— (2007). Responsabilidade social nas relações laborais: homenagem ao professor Amauri Mascaro Nascimento. São Paulo: LTr.
Dejours, C. (2000). A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Editora FGV.
Del’Olmo, F. de Souza (2014). Curso de Direito Internacional privado. Rio de Janeiro: Forense.
Del’Olmo, F. de Souza, Darcanchy, M., Suski, L. (Orgs.) (2012). Vertentes do Direito Internacional contemporâneo e cidadania. Campinas: Millennium.
De Masi, D. (2000). O ócio criativo. Rio de Janeiro: Sextante.
— (Org.). (2009). A sociedade pós-industrial. São Paulo: Editora SENAC.
Habermas, J. (1987). Teoria de la acción comunicativa. Tomo I: Racionalidade de la acción y racionalización social. (versão Manuel Jiménez Redondo, 4. ed.). Madrid: Taurus.
Kelsen, H. (2003). Teoria pura do direito (Trad. J. Cretella Jr e Agnes Cretella). São Paulo: Editora Revista dos Tribunais.
Lyotard, J.-F. (1990). O pós-moderno (Trad. Ricardo Correia Barbosa). Rio de Janeiro: José Olympio.
Martins, S. P. (2014). Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas.
Nascimento, A. M. (2013). Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva.
— (2011). Direito contemporâneo do trabalho. São Paulo: Saraiva.
Sangiovanni, A. (2007). Global justice, reciprocity and the State. Philosophy & Public Affairs, 35 (1), pp. 3-39.
Santos, B. de Sousa (2001). Pela mão de Alice - O social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez.
Silva, J. A. da (2014). Curso de Direito Constitucional positivo. São Paulo: Malheiros.
Soros, G. (2003). Globalização (Trad. Afonso Celso da Cunha Serra). Rio de Janeiro: Campus.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que publiquen con esta revista, aceptan los términos siguientes:- Los autores/as conservarán los derechos morales sobre la obra y cederán a la revista los derechos comerciales. Así, el autor sólo podrá subir a su página web personal o al repositorio institucional de su universidad o centro de investigación la versión del autor (derecho moral del autor), pero no la versión del editor (copyright, derecho comercial de la editorial). Puede ver una explicación de los conceptos de versión del autor y versión del editor aquí.
- Transcurridos 2 años desde su publicación, la versión del editor pasará a estar en acceso abierto en la web de la editorial, pero la revista mantendrá el copyright de la obra. En otras palabras, la versión del editor estará accesible para todo el mundo y para siempre en la web de la editorial, pero no podrá ser colgada en ninguna otra web. Cualquier persona que desee leer o descargarse la versión del editor deberá visitar la página web de la revista. Así, si usted desea hacer referencia a la versión del editor en su página web personal o en un repositorio institucional o temático, puede poner un enlace que apunte a la versión del editor alojada en nuestra web.
- En el caso de que los autores deseen obtener la versión del editor (VdE) con el fin de hacer circular la obra libremente por internet (subir la VdE a su web personal o a un repositorio institucional, por ejemplo), pueden hacerlo a condición de abonar una cuota de 85€. En este caso, la editorial cederá para siempre a los autores los derechos sobre la VdE. De este modo, asignaremos a la obra una licencia abierta Creative Commons (CC) que permitirá la libre circulación de la obra por internet, sin que nadie pueda apropiarse de ella nunca. Los autores podrán escoger el tipo de licencia CC que deseen, pero es importante que decidan bien qué tipo de licencia CC escojen. A este efecto, si usted escoge esta opción, nos complacerá ofrecerle asesoramiento gratuito para que usted escoja con seguridad la opción que mejor se adapte a sus deseos y a su caso particular.