A Educação Artística na atualidade

Das distopias contemporâneas às sociedades sustentáveis

Autores

  • Mónica Oliveira Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (CIEBA), Largo da Academia Nacional de Belas-Artes
  • Ana Sousa Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (CIEBA), Largo da Academia Nacional de Belas-Artes

DOI:

https://doi.org/10.37467/revhuman.v11.3845

Palavras-chave:

Educación artística, Sociedad actual, Sostenibilidad, Ciudadanía, Sociedad, Retos educativos, Formación inicial del profesorado

Resumo

Este artículo pretende identificar los retos a los que se enfrenta la educación artísti- ca en la formación inicial del profesorado y enumerar los aspectos que deben guiar las nuevas prácticas pedagógicas orientadas a la sostenibilidad. Se ha optado por una investigación cualitativa basada en un estudio de casos múltiples, mediante una entrevista a profesores de enseñanza superior en Portugal y España. Las con- clusiones apuntan a la necesidad de una refundación de la educación artística a la luz de los retos de la sociedad, que haga a los alumnos partícipes de la construcción de una ciudadanía activa.

Referências

Acaso, M. (2009). La educación artística no son manualidades: Nuevas prácticas en la enseñanza de las artes y la cultura visual. Catarata.

Atkinson, D. (2008). Pedagogy against the state. The international journal of Art & Design Education, 27(5), pp.226- 240. https://doi.org/10.1111/j.1476-8070.2008.00581 DOI: https://doi.org/10.1111/j.1476-8070.2008.00581.x

Bauman, Z. (2000). Modernidade líquida. Zahar. Bardin, L. (2009). Análise de conteúdo. Edições 70.

Bogdan, R. & Biklen, S. (2013). Investigação qualitativa em Educação: Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Editora.

Beck, U. (2010). A sociedade de risco: rumo a outra modernidade. Editora 34.

Bruno, A., Schuchter, L., Junior, S. (2019). Formação docente e uso dos laboratórios de informática na educação básica: divergências entre os contextos do discurso oficial e da prática. In V. Gonçalves, Y. Corrêa & J. Moreira (Org.), Educação e Tecnologias na Sociedade Digital (pp.56-65). Whitebooks.

Canário, R. (2005). O que É a Escola? – Um “olhar” sociológico. Porto Editora.

Catalán, J. (2018). Educar el corazón, educar con el corazón: educadores para el siglo XXI. In E. Suarez, C. Esteban (Orgs.), La interioridad como oportunidad educativa: algunos fundamentos y buenas prácticas (pp. 67- 92). PPC Editorial.

Constança, V., Duarte, J. (2011). A função inalienável das Artes Visuais. Reflexão a duas vozes. Revista Lusófona de Educação, 18(18), 173-192.

Castel, R. (2005). A insegurança social: o que é ser protegido? Vozes.

Coimbra, M. & Martins, A. (2014). O estudo de caso como abordagem metodológica no ensino superior. Nuances: Estudos sobre Educação, 24(3), 31-46. http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v24i3.2696 DOI: https://doi.org/10.14572/nuances.v24i3.2696

Coutts, G. & Eça, T. (Eds.) (2019). Learning through art: Lessons for the 21st Century? InSEA. Delors, J. (1996). Educação: um tesouro a descobrir. Cortez Editora. DOI: https://doi.org/10.24981/978-LTA2018

Eça, T. (2014). Para além do crepúsculo das artes visuais na escola. Revista Lusófona da Educação, 26(26), 17-27.

Eça, T. (2009). Perspectivar o futuro: o papel central da arte educação no ensino. In H. Assis & E. Rodrigues (Orgs.), O Ensino de Artes Visuais: desafios e possibilidades contemporâneas. (pp.107-113). GRAFset Ed.

Esteves, M. (2006). Análise de conteúdo. In L. Lima & A. Pacheco (Orgs.), Fazer investigação. Contributos para a elaboração de dissertações e teses (pp. 105-126). Porto Editora.

Foucault, M. (1990,). Qu’est-ce que la critique. Critique et Aufklärung. Bulletin de la Societé Française de Philosophie, 84(2), 35-63.

Fowler, C. (2001). Strong Arts Strong Schools. Oxford University Press. Giroux, H. (2020). On Critical Pedagogy. Bloomsbury Publishing. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780195148336.001.0001

Guerra, I. (2010). Pesquisa qualitativa e análise de conteúdo. Sentidos e formas de uso. Principia Editores.

Kim, H.; Choi, J. & Lee, S. (2019) Teacher Experience of Integrating Tablets in One-to-One Environments: Implications for Orchestrating Learning. Education Sciences, 9(2), 1-13. DOI: 10.3390/educsci9020087 DOI: https://doi.org/10.3390/educsci9020087

Leontiev, D. (2000). Funções da Arte e educação estética. In J. P. Fróis (Coord.), Educação estética e artística: abordagens transdisciplinares (pp.129-147). Fundação Calouste Gulbenkian.

Magalhães, A. (2020). O Potencial da Internet das Coisas na Abordagem Interdisciplinar do Currículo na Área das Ciências no 3.º ciclo do Ensino Básico. [Tese de Doutoramento, Universidade Católica Portuguesa]. Repositório institucional da Universidade Católica Portuguesa. https://repositorio.ucp.pt/ handle/10400.14/32138

Ministros dos Negócios Estrangeiros do Conselho da Europa (2009). Livro branco sobre o diálogo intercultural: “Viver juntos em igual dignidade”. Centro Norte-Sul do Conselho da Europa. Trad.. Conselho da Europa (Obra original publicada em 2008). https://www.coe.int/t/dg4/intercultural/Source/Pub_White_ Paper/WhitePaper_ID_PortugueseVersion2.pdf

Morin, E., Ciurana, E., Motta, R. (2003). Educar na Era Planetária. O pensamento complexo como Método de aprendizagem no erro e na incerteza humana. Editions Balland

Morin, E. (1999). Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. Cortez Ed.

Nussbaum, M. (2012). Not for profit: why democracy needs the humanities. Princeton University Press. Oliveira, M. (2017). A Educação Artística para o desenvolvimento da Cidadania. APECV.

Oliveira, M. (2015). A arte contemporânea para uma pedagogia crítica. APECV.

ONGD (2016). Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. https://globalcompact.pt/index.php/pt/ agenda-2030

Papa Francisco (2020). Fratelli tutti. Carta encíclica (3 de outubro de 2020). Vaticano.

Papa Francisco (2020). Pacto educativo global. Vaticano. https://www.educationglobalcompact.org/ Sousa, A. (2003). Educação pela arte e artes na educação – Bases Psicopedagógicas. Instituto Piaget. Saiz, C. (2018). Pensamiento crítico y eficacia. Pirámide.

Saldanha, Â. (2015). No caminho para casa - um estudo a/r/tográfico de recolha de memórias numa comunidade informal. [Tese de Doutoramento Universidade do Porto]. Repositório Institucional Universidade do Porto.https://hdl.handle.net/10216/92256

Sousa, A. (2020). A paisagem aos olhos dos jovens: da pintura flamenga à cultura visual. Matéria Prima, 8(1), 117- 129.

Sousa, A. (2017). Da arte como intervenção à educação artística no sentido de uma consciência social crítica. Convocarte, 4, 201-225.

Stake, R. (1999). Case Studies. In N. Denzin, Y. Lincoln (Eds.), Handbook of qualitative research (pp. 236-247). Sage Publications, Inc.

Torres Santomé, J. (2017). Políticas educativas y construcción de personalidades neoliberales y neocolonialistas. Morata

Treffinger, D.; Isaksen, S. ; Stead-Dorval, K. (2006). Creative problem solving: an introduction. Waco, Tex.

Unesco (2021). Reimaginar os nossos futuros juntos: um novo contrato social para a Educação. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000379707

Marín-Viadel, R. (1991). La enseñanza de las artes plásticas. In F. H. Hernández, A. J. Miñarro & R. Marín-Viadel (Coords), ¿Qué es la educación artística? [Propuestas en torno a la enseñanza de las artes plásticas, la estética, la historia del arte, el diseño, la imagen, la literatura, la música, la dramatización y la educación física] (pp.115-149). Sendai.

Winner, E., Goldstein, T. R., & Vincent-Lancrin, S. (2013). Art for art’s sake?: The impact of arts education. OECD Publishing. https://doi.org/10.1787/9789264180789-en DOI: https://doi.org/10.1787/9789264180789-en

Yin, R. (2005). Estudo de Caso. Planejamento e Métodos. Bookman.

Downloads

Publicado

2022-12-02

Como Citar

Oliveira, M. ., & Sousa, A. . (2022). A Educação Artística na atualidade: Das distopias contemporâneas às sociedades sustentáveis. HUMAN REVIEW. International Humanities Review / Revista Internacional De Humanidades, 11(4), 1–10. https://doi.org/10.37467/revhuman.v11.3845