Artemidia: tecnologias que interferem na educação / Art Media: Technologies that Interfere in Education

Autores/as

  • Celio Martins da Matta Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
  • Andre Martins da Matta Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

DOI:

https://doi.org/10.37467/gka-revedumat.v2.912

Resumen

ABSTRACT

Currently, we can see positive and negative aspects in the use of technology in education. The positive side presents fantastic if we look from the perspective of finding information on the speed of a touch, acquire new knowledge, exchange cultural experiences with the world without moving and on the other hand, the downside is very sensitive, because this process can lose direction due to the same speed. Before, we had brilliant minds in search of information and technology with little difficulty was greater to organize a lot of information they expected the insatiable minds that often stagnate for a slower communication process. Monitor and set controls for the evolutionary process is essential. The visible obsolescence writing by the use of technologies should be studied. Chronologically man dominated the writing, began to insert illustrative images, the images became the main vehicle information even when accompanied by explanatory texts and currently all written and visual information are available at all times (like the Internet) and the brain can no longer be stimulated to learn and store information. And now be conditioned simply to find information stored on the internet or other digital media, where "copy" and "paste" superficial content, often with questionable integrity. We need to assess the physical, psychological, cultural, philosophical and ethical textual illiteracy that pervades education, guide and direct the way in which students seek, find, verify and record information found.

RESUMO

Atualmente, podemos observar aspectos positivos e negativos no uso de tecnologia em educação. O lado positivo se apresenta fantástico se olharmos pelo viés de encontrar informações na velocidade de um toque, adquirir novos conhecimentos, trocar experiências culturais com o mundo sem precisar se deslocar e em contrapartida, o lado negativo é muito sensível, pois esse processo pode perder a direção devido à mesma velocidade. Antigamente, tínhamos mentes brilhantes em busca de infor- mações e com pouca tecnologia a dificuldade era maior para se organizar muitas informações que esperavam as mentes insaci- áveis que muitas vezes se estagnavam por um processo mais lento de comunicação. Acompanhar e estabelecer controles para o processo evolutivo é essencial. A visível obsolescência da escrita pelo uso de tecnologias deve ser objeto de estudo. Cronologi- camente o homem dominou a escrita, passou a inserir imagens ilustrativas, as imagens passaram a ser o principal veículo de informação mesmo quando acompanhadas de textos explicativos e, atualmente, todas as informações escritas e visuais estão à disposição a todo tempo (como na internet) e o cérebro pode deixar de ser estimulado para aprender e guardar informações. E passar a ser condicionado simplesmente para buscar informações armazenadas na internet ou outros meios digitais, onde “copia” e “cola” conteúdos superficiais, muitas vezes com integridade duvidosa. Precisamos avaliar os aspectos físicos, psíqui- cos, culturais, filosóficos e éticos do analfabetismo textual que permeia a educação, orientar e direcionar o modo como os estudantes procuram, encontram, verificam e registram as informações encontradas.

 

Contato principal: andredamatta2@gmail.com

Biografía del autor/a

Celio Martins da Matta, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Professor do Instituto Presbiteriano Mackenzie. Área: FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) - Curso de Desenho Industrial (Projeto de Produto e Programação Visual) e Curso de Arquitetura e Urbanismo. Doutorando da Pós Graduação em Artes Visuais da Universidade Júlio de Mesquita Filho - UNESP. Doutorado iniciado em 2012. Formado Mestre em Artes Visuais em 2011 na linha de Processos e Procedimentos Artísticos da Pós Graduação em Artes Visuais UNESP - bolsista CAPES. Formado Bacharel em Desenho Industrial pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie (1998-2002), onde iniciou suas pesquisas que se firmaram na Universidade Júlio de Mesquita Filho - UNESP (2009), participando de grupos de pesquisas e atividades científicas e acadêmicas. Formado Técnico em Desenho de Construção Civil, no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo (1992-1996). Participa do Grupo de Pesquisa: Artemídia e VideoClip - UNESP e do Grupo Arte e Linguagens Contemporâneas Mackenzie. Executa trabalhos como Designer Autônomo e atua na área de treinamentos (ministrando aulas) e/ou desenvolvimento e/ou acompanhamento de projetos nas áreas de Arquitetura e Engenharia; Design (Produtos, Peças, Produtos, Acessórios e Modelos Industriais); Elementos Gráficos e de Comunicação diversos; e/ou também realiza a representação técnica e artística de projetos desenvolvidos, desenhos, ilustrações (criação de imagens), animações, vídeos, arte-final e web utilizando computação gráfica avançada e técnicas manuais.

Andre Martins da Matta, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Mestrando em Artes Visuais e Pesquisador pela UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Pós Graduado com MBA em Auditoria pela Universidade Nove de Julho (2007-2008) e Graduado na Universidade Presbiteriana Mackenzie (2000- 2004) com título de Bacharel em Desenho Industrial, especialização em Programação Visual, desenvolveu o lado criativo aplicando as técnicas e conhecimentos de artes, design, fotografia, desenho livre, ilustração, modelagem, composição, marcenaria, cerâmica, processos gráficos, editoração, arte-final, computação gráfica, comunicação visual, identidade visual, computação gráfica, web e novas mídias. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo (1996-1999), onde cursou Tecnologia Mecânica e adquiriu conhecimentos de desenho técnico, projetos, processos de produção industrial, maquinas, eletrônica, automação e soluções tecnológicas. A junção do conhecimento técnico e artístico permitem projetar, criar e aplicar novas soluções em todas as áreas de arte, comunicação visual e novas tecnologias. Participa dos Grupos de Pesquisa e discussões envolvendo arte, tecnologia e suas interferências.

Citas

Aumont, J. (1993). A Imagem. Campinas: Papirus.

Dámbrosio, O. (2012). Interface entre Ciência e Arte. Revista UNESP Ciência, 42 - 43.

Freinet, C. (1975). As Técnicas Freinet da Escola Moderna (trad. Silva Letra). Lisboa: Estampa.

— (1995). Para uma escola do povo: guia prático para a organização material, técnica e pedagógica da escola popular (trad. E. Brandão). São Paulo: Martins Fontes.

— (1998). Ensaios de Psicologia sensível. São Paulo: Martins Fontes.

Matta, C. M. da. (2011). Processos e Procedimentos no Ateliê-Laboratório do Artista-Cineasta (Dissertação de Mestrado). UNESP, São Paulo.

Pareyson, L. (1993). Estética: Teoria da Formatividade (Trad. E. Ferreira Alves). Petrópolis: Vozes.

Plaza, J. e Tavares, M. (1987). Processos Criativos com os Meios Eletrônicos: Poéticas Digitais. São Paulo: Hucitec.

Sangiorgi, O. (1999). Cibernética e Educação. São Paulo: Comunicação & Educação.

Zamboni, S. (2001). A pesquisa em arte: um paralelo entre a arte e a ciência. São Paulo: Editores Associados.

Publicado

2015-03-06

Cómo citar

Martins da Matta, C., & Martins da Matta, A. (2015). Artemidia: tecnologias que interferem na educação / Art Media: Technologies that Interfere in Education. Revista Internacional De Aprendizaje En Ciencia, Matemáticas Y Tecnología, 2(1). https://doi.org/10.37467/gka-revedumat.v2.912

Número

Sección

Artículos